Texto por Tiago Bastos, atleta da Vizelgolfe
Minigolfe. Quando peço às pessoas que estão à minha volta para definirem o que é Minigolfe, todas me dizem que já jogaram pelo menos uma vez por diversão, com a família ou com amigos.
Bem, no meu caso, em 2009 comecei por jogar minigolfe apenas por diversão na Escola Básica e Secundária de Infias. Uma empregada da escola gostou de me ver jogar e acabou por falar com os meus pais sobre o mesmo. Mais tarde vim a saber que a empregada era uma jogadora ativa de minigolfe no clube de Vizela.
Comecei a frequentar semanalmente o minigolfe de Vizela e gostaram de me ver jogar, voltaram a falar com os meus pais e pediram autorização para eu jogar.
No ano seguinte, dia 6 de março fui inscrito para o Campeonato Regional Sub 14, prova esta de onde retirei saldo positivo, sagrando-me Campeão Regional.
Ao longo da minha carreira desportiva, fui participando e arrecadando vários prémios a nível nacional e internacional.
Participei em 6 provas internacionais: Campeonato Mundial 2012 (Alemanha), Taça das Nações e Campeonato Europeu 2013 (Portugal), Campeonato Mundial 2014 (Finlândia) e na Taça das Nações e Campeonato Europeu 2016 (Portugal).
A nível nacional, sagrei-me campeão nacional individual em 2013 na categoria de Juvenis e campeão nacional por equipas duas vezes, a primeira em 2012, competindo na categoria de Juvenis e a segunda em 2015, na categoria de Juniores.
Quando entrei nesta modalidade, nunca pensei que viria a ser um atleta com capacidades extraordinárias, sendo capaz de lutar pelo título, fazendo frente aos melhores jogadores nacionais e internacionais…
Com o brilharete que dei no Campeonato Europeu de Juniores em 2013 pensei para mim mesmo – serei também considerado um bom jogador?… Depois de ouvir o que os outros diziam de mim, percebi que a fama que tinha, era construída por esses mesmos “outros”, e de certa forma até me sentia bem ao ouvir aquelas palavras.
Quando uma prova não me corre bem, recordo sempre tudo o que dizem de mim enquanto atleta. Todos os dias recordo todos os bons momentos vividos nesta minha “segunda vida”.
Todos os dias penso nas amizades feitas e nos momentos e experiências que passei em todas as aventuras dentro e fora de campo. Todas as provas são um início de uma nova aventura. Nunca sabemos o que irá acontecer, dentro e fora de campo.
De todas as aventuras já vividas, as que mais me fazem feliz são sem dúvida alguma a minha prestação na Taça das Nações e no Campeonato Europeu, ambos realizados em 2013, na Vila de Portel. E claro, também a viagem feita à Finlândia para competir no Campeonato Mundial. Adorei o grupo de trabalho e todas as aventuras que lá vivemos.