O Minigolfe vai marcar presença como desporto de demonstração nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, Califórnia. A notícia foi avançada por várias fontes do continente americano e confirmada pelo Minigolfe.pt, após relatos de jogadores internacionais contactados para integrar as seleções nacionais dos seus países.
Este reconhecimento surge num momento de crescimento global da modalidade, que tem vindo a conquistar novos praticantes e a merecer destaque mediático. Prova disso é a referência feita ao Minigolfe na página oficial dos Jogos Olímpicos, com um vídeo dedicado à final do World Adventure Golf Tour 2025, realizada em Vilamoura, Portugal – disponível aqui.
Segundo algumas fontes, o impulso decisivo para a presença do Minigolfe em Los Angeles poderá ter vindo de Tiger Woods, lenda viva do Golfe, que recentemente abraçou a modalidade e se tornou um dos seus promotores mais influentes.
A presença do Minigolfe nos Jogos Olímpicos representa um marco histórico para a modalidade, um reconhecimento do seu valor competitivo e inclusivo, e uma oportunidade única de mostrar o seu potencial a uma audiência global.
Inclusão, Educação e Crescimento – Um futuro promissor
A inclusão do Minigolfe nos Jogos Olímpicos de 2028 poderá ser o ponto de partida para uma transformação profunda da modalidade, que se afirma cada vez mais como um desporto inclusivo, educativo e com forte impacto social. Mais do que um simples hobby, o Minigolfe tem mostrado ser uma ferramenta poderosa para a inclusão de pessoas com deficiência, com potencial para integrar, no futuro, o programa dos Jogos Paralímpicos.
Em Portugal, clubes, escolas e instituições começam a reconhecer o valor do Minigolfe como modalidade adaptada. A simplicidade das regras, a acessibilidade das pistas e a possibilidade de ajustar a dificuldade tornam o Minigolfe num desporto acessível a todos, promovendo o bem-estar físico e mental de praticantes com diferentes capacidades. Nos Estados Unidos, o Minigolfe já é integrado em programas de reabilitação, centros de apoio a pessoas com deficiência e projetos de desporto inclusivo – uma tendência que começa a ganhar força também no nosso país.
O impacto educativo do Minigolfe é igualmente relevante. Cada vez mais escolas em Portugal estão a adotar a modalidade como recurso pedagógico, utilizando-a para estimular o pensamento estratégico, a criatividade e a consciência ambiental dos alunos, muitas vezes através da construção de pistas com materiais reciclados. Este movimento poderá também ser o início de uma nova fase: a integração do Minigolfe no desporto universitário, fomentando a prática desportiva entre estudantes e criando uma nova geração de atletas.
O Minigolfe está, assim, a afirmar-se como uma modalidade com grande potencial de crescimento, promotora de valores como a inclusão, a sustentabilidade e o desenvolvimento pessoal. A presença nos Jogos Olímpicos de 2028 não é apenas um reconhecimento simbólico, mas um sinal claro de que o futuro do Minigolfe está a ser construído com base na inclusão, na inovação e no crescimento global da modalidade.